terça-feira, 27 de abril de 2010

Azeite pra saborear e viver melhorrrrr.....



Foram os fenícios, os sírios e os armênios os primeiros povos que conheceram a oliveira - árvore produtora da azeitona. E são esses povos que a levaram para o Mediterrâneo Oriental. Benditos sejam! Só depois de muito tempo que os gregos, juntamente com os romanos, difundiram o azeite de oliva para a Europa e para o Ocidente. Na Espanha, os árabes disseminaram o cultivo da oliveira e as técnicas da produção do azeite.
Por muitos séculos, o cultivo das oliveiras ficou restrito a poucos países: Espanha, Portugal, Grécia, França e norte da África. Foi só no século XVIII que essa árvore passou a ser cultivada nos Estados Unidos e na Argentina pelos imigrantes espanhóis. E daí para o Peru, México, Uruguai e Chile foi um passo. Mas há quem diga que é impossível ter oliveiras iguais às do Mediterrâneo, mesmo se contando com os avanços da tecnologia na agricultura. As palavras azeite e azeitona são derivadas dos termos árabes az-zait e az-zaitunâ, respectivamente.

Existem várias lendas que narram o nascimento da oliveira. Uma relata que ela é o resultado de uma disputa, por um pedaço de terra, entre os deuses Posêidon (deus do mar) e Atena (deusa da sabedoria). Nessa disputa, Posêidon fez nascer o mar quando usou a força de seu tridente numa rocha. Atena, por sua vez, fez brotar a oliveira da terra e, por isso mesmo, foi a vencedora da contenda, segundo Zeus, ganhando a posse da terra. Daí em diante, os frutos dessa árvore serviriam de alimento e deles seria extraído um óleo sagrado que alimentaria e fortificaria o homem, aliviando as suas dores e as suas feridas.
Outra lenda, contada pelos hebreus, narra que a oliveira nasceu no monte Tabor, no vale de Hebron. Isso aconteceu quando Adão fez 930 anos e, pressentindo a sua morte, lembrou que o Senhor lhe havia prometido o "óleo da misericórdia". Foi então que um querubim enviou-lhe a semente da oliveira, que germinou na sua boca após a sua morte.E assim é a história do azeite de oliva.
Não se sabe com exatidão quando o azeite foi produzido pela primeira vez. Mas uma coisa é certa: ele está presente em boa parte da história da humanidade. Os mesopotâmicos, por exemplo, o usavam para untar o corpo na proteção ao frio, há mais de 6 mil anos. Entre os séculos VII e III a.C., os filósofos, os médicos e os historiadores perceberam que havia mais de um tipo de azeite de oliva. Data dessa época a sua primeira classificação e, é ainda nesse mesmo período, que foram feitas referências às propriedades terapêuticas desse alimento.
Hipócrates usava o azeite tanto na alimentação como na medicina e, nesse campo, a sua utilização está associada ao alívio de dores e tratamento de feridas. Era um ingrediente que não podia faltar nas batalhas. A explicação para tamanho sucesso e importância só veio muitos séculos depois, na Idade Contemporânea. Foi quando se provou que a azeitona tem o elemento básico da aspirina - o ácido acetilsalicílico.
Depois disso, os benefícios e a amplitude do uso medicinal do azeite de oliva aumentaram - muitas vezes sem nenhuma explicação técnica, mas tanto os médicos como os pacientes relatavam resultados satisfatórios. Com o decorrer do tempo, o uso do azeite de oliva extrapolou a área da alimentação e da medicina: virou emulsão para amaciar a pele e os cabelos e combustível para as lamparinas.
Uma das indicações terapêuticas do azeite de oliva relaciona-se com a longevidade. O historiador grego Plínio conta em seus relatos que o segredo do seu centenário é que ele o bebia com regularidade. Realmente a ciência já comprovou que o azeite de oliva aumenta a expectativa de vida. Em uma região no interior da Grécia, onde as pessoas vivem em média mais de 100 anos, os pesquisadores demonstraram que a ingestão diária de um cálice de azeite de oliva no desjejum é a explicação para a longa vida daquelas pessoas.
Como se pode observar, tanto a oliveira como o óleo extraído de seu fruto, a azeitona, sempre estiveram relacionados com momentos marcantes na história da humanidade. Não é para menos que o azeite de oliva ocupa até hoje um lugar de honra entre os óleos. Mas o que não se sabia até bem pouco tempo é que, além de sagrado, o azeite é fundamental para a saúde, já que previne doenças e aumenta a expectativa de vida.

Símbolos relacionados com a oliveira

Vitória: os vencedores das Panateneas, festa em honra a deusa Atena e dos Jogos Olímpicos, recebiam coroas com ramas da oliveira.
Paz: o emblema de Jerusalém é um leão, simbolizando um dos nomes de Jerusalém, Ariel - "Lion of God" - , e ramos de oliva, como símbolo de paz.
Paz: o arcanjo Gabriel leva à virgem Maria um ramo de oliva como sinal de paz e da anunciação.
Respeito: no início da era moderna os mortos gregos eram cobertos com folhas de oliva. E só as pessoas honestas recebiam tal honra.
Prosperidade: no livro sagrado do cristianismo, os filhos de Deus são comparados com brotos de olivas, reunidos em torno do Senhor. E a oliva sempre verde com símbolo de prosperidade e de proteção pacífica.
Amizade: o Imperador Napoleão oferecia aos embaixadores estrangeiros, como símbolo de amizade e paz, ramos de oliva com diamantes.
Vida: é relatado na Bíblia Sagrada que Noé, após o dilúvio, soltou uma pomba. E ela retorna com um ramo de oliveira no bico, indicando que as águas haviam baixado e a vida voltava a florescer na Terra.
Azeite de Oliva
O azeite de oliva é como um vinho, existem vários tipos. Cada um deles com sabor, cor e aroma diferentes, que agradam aos mais variados paladares. Para reconhecer os melhores é preciso entender um pouco de sua manufatura. Da mesma forma que o vinho, alguns tipos de azeite são mais nobres que outros, mas uma coisa é certa: todos são saudáveis.
As principais diferenças entre eles estão na variedade da azeitona, nas condições climáticas, no tipo de solo, na maneira de extração, no tempo entre a colheita e a produção e na acidez. A qualidade do azeite depende da combinação de todos esses itens. Produzir um bom azeite é uma arte e só poucos artesãos no mundo o fazem de maneira correta. Os espanhóis, provavelmente, são os que melhor dominam a técnica de cultivo da oliveira e de produção do azeite. Em conseqüência, muitos especialistas têm escolhido o Azeite de Oliva Espanhol como o mais genuíno e de inigualável sabor. Vale a pena conferir!
A produção do azeite de oliva começa com a seleção das azeitonas, que devem ser firmes e não ter nenhum machucado. De nada adianta dominar a técnica de produção de um bom azeite quando a extração é de frutos imperfeitos, que resulta num produto de qualidade inferior. É impossível mascarar o sabor de um azeite obtido de frutos ruins.
Depois de muito bem escolhidas, as azeitonas vão para o frantoio - uma espécie de tanque. Aí os frutos (polpa e semente) são prensados. A fase seguinte é a espadalagem, que nada mais é que a lenta mistura das polpas até sua transformação em uma pasta homogênea, o que facilita a liberação de maior quantidade de azeite. Por último, a extração por prensagem ou centrifugação. Esse é o modo de produção de um azeite natural sem nenhum processo químico. Tarefa difícil, demorada e pouco rendosa, pois para cada 5 kg de azeitonas se produz apenas 1 litro de azeite.
É comum encontrar azeite de oliva de má qualidade, oriundo de processos nada recomendados. Existem alguns tipos que são impróprios para o consumo. Para completar, há misturas com outros tipos de óleos, cujo produto final nada tem em comum com o genuíno azeite de oliva.
E é aí que o Azeite de Oliva Espanhol mostra por que é o melhor. É um produto natural, extraído só por processos mecânicos, e os frutos são de excelente qualidade. Não é necessário ser um especialista para saber diferenciar um azeite espanhol dos outros. O sabor e o aroma são únicos.
Principais tipos de azeite de oliva
  • Azeite de oliva virgem É o azeite procedente unicamente do fruto da oliveira, obtido a partir de procedimentos mecânicos ou outros físicos em condições térmicas que não ocasionam alterações do mesmo e que não tenha sofrido outro tratamento que não seja lavagem, decantação, centrifugação ou prensagem e filtragem.
  • Azeite de oliva virgem extra É obtido de acordo com a forma descrita no item anterior mas que apresenta um aroma e um sabor excepcional e cuja acidez expressa em ácido oléico seja inferior a 1º. Do ponto de vista organoléptico, o azeite de oliva virgem extra é o de maior qualidade.
  • Azeite de oliva virgem É obtido da mesma forma descrita acima que apresenta um aroma e sabor excepcional e cuja acidez expressada em ácido oléico é inferior a 2º.
  • Azeite de oliva Os azeites de oliva que não alcançam um sabor perfeito ou que contém um elevado grau de acidez são submetidos a um processo de refino. O azeite de oliva refinado não se comercializa como tal, mas sim como uma mescla com azeites de oliva virgens comestíveis - em diferentes proporções segundo as exigências do mercado - para dar origem ao que se conhece comercialmente como "azeite de oliva".

Amanhã é dia de ver Alice

Amigo são aquelas pessoas malucas que mesmo de longe oram,olham e sorriem por nós, pra nós e conosco...

Amanhã         (Guilherme Arantes)

Amanhã será um lindo dia, da mais louca alegria

Que se possa imaginar, amanhã redobrada a força

Pra cima que não cessa, há de vingar

Amanhã mais nenhum mistério, acima do ilusório

O astro rei vai brilhar, amanhã a luminosidade

Alheia a qualquer vontade, há de imperar, há de imperar

Amanhã está toda a esperança por menor que pareça

O que existe é pra festejar, amanhã apesar de hoje

Ser a estrada que surge, pra de trilhar

Amanhã mesmo que uns não queiram será de outros que esperam

Ver o dia raiar, amanhã ódios aplacados temores abrandados

Será pleno, será pleno...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sweet Dreams - Doces Sonhos.

Composição: Annie Lennox / David Allen Stewart



Sweet Dreams

Doces Sonhos

Sweet dreams are made of theseDoces sonhos são feitos disso
Who am I to disagree? Quem sou eu pra desacreditar?
Travel the world and the seven seas Viajando o mundo e os sete mares
Everybody's looking for something Todos estão procurando por algo
Some of them want to use youAlguns deles querem te usar
Some of the them wanna get used by you Alguns deles querem ser usados por você
Some of them want to abuse you Alguns deles querem abusar de você
Some of them want to be abused Alguns deles querem ser abusados por você
I wanna use youEu quero usar você
And abuse you e abusar de você
I wanna know what's inside Eu quero saber o que tem dentro de você
Movin' on, movin' onMexa-se, mexa-se, mexa-se,
Movin' on, movin' on Mexa-se, mexa-se, mexa-se,
Movin' on, movin' on Mexa-se, mexa-se, mexa-se,
Movin' on! Mexa-se!
Sweet dreams are made of theseDoces sonhos produzem isso
Who am I to disagree? Quem sou eu pra desacreditar?
Travel the world and the seven seas Viajando o mundo e os sete mares
Everybody's looking for something Todos estão procurando por algo
Some of them want to use youAlguns deles querem te usar
Some of the them wanna get used by you Alguns deles querem ser usados por você
Some of them want to abuse you Alguns deles querem abusar de você
Some of them want to be abused Alguns deles querem ser abusados por você
I'm gonna use you and abuse youEu vou usar você e abusar de você
I've gotta know what's inside Eu tenho que saber o que há dentro de você
I'm gonna use you and abuse you Eu vou usar você e abusar de você
I've gotta know what's inside Eu tenho que saber o que há dentro de você

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Representante do Ministério prega pacto federativo para Ciência e Tecnologia

Mais de mil pessoas participaram do início das discussões da Conferência Regional Nordeste de Ciência, Tecnologia e Inovação, nesta quinta-feira (15), no Centro de Convenções de Maceió. O evento conta com os principais nomes da área no cenário regional e nacional.
Imagens
Abertura da Conferência reuniu mais de mil pessoas
Abertura da Conferência reuniu mais de mil pessoas
Wendel Palhares- Agência Alagoas 
Na abertura, os palestrantes unificaram o discurso pela criação de uma agenda política que ultrapasse as gestões. “O que está sendo pensado é um pacto federativo em que se consolida a ciência e a tecnologia como instrumento necessário para o crescimento do país. E isto só se dá quando nós pensamos a longo prazo”, pontuou o secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luís Antônio Elias.
O representante do MCT declarou que o fundamental é que as conferências regionais produzam planos que identifiquem as potencialidades a as necessidades de cada estado, de cada localidade. “Esse documento será a base de políticas de Estado e não mais de governo”, expôs Elias. O documento será apresentado na 4º Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontecerá em Brasília, entre 26 e 28 de maio.
A Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Janesmar Cavalcanti, declarou que o maior desafio da Conferência Nordeste é o de colaborar com a criação de um sistema nacional forte de ciência e tecnologia. “Precisamos nos embasar do conhecimento já existente e buscar novos aprendizados. Assim, daremos um passo que esperamos em direção ao desenvolvimento econômico sustentável e à melhoria na qualidade de vida dos alagoanos e dos brasileiros em geral”, acentuou Cavalcanti.
A participação da ciência no crescimento econômico também foi explanada pelo secretário de Estado de Planejamento, Sérgio Moreira. “A diferença entre produzir três ou 35 toneladas mandioca está no conhecimento e investimento. Esta conferência é um marco histórico para que um estado como Alagoas passe a exportar um cultivo como este (mandioca), tanto quanto um país como a Índia”, argumentou Moreira.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Ciência e Tecnologia, Consecti, René Barreira, defendeu que as políticas públicas formuladas nas conferências passem a constar também na agenda de eleições deste ano. “Não só para governador, mas também para quem visa o Congresso Nacional. A ciência e a tecnologia têm que estar em pauta nas discussões sobre o que a sociedade quer para si”, explicou Barreira.
Ufal apresenta projetos de pesquisa na Conferência
Além do professor Josealdo Tonholo, que mediou a sessão Consolidação da Lei de Inovação, a Universidade Federal de Alagoas está participando da conferência com representantes de diversas unidades acadêmicas. Os professores Antônio Euzébio de Goulart e Marília Oliveira Goulart, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB); Aline Barboza, do Centro de Tecnologia (Ctec); Marcelo Lyra, do Instituto de Física (IF); as professoras Cecília Lustosa e Luciana Santarita, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac) participam das discussões de eixos temáticos, em sessões paralelas.
A conferência também conta com apresentações de trabalho orais, coordenado pelo professor Ciro Bezerra, do Centro de Educação (Cedu). Entre as apresentações, o professor Luis Carlos Molion, do Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat), vai proferir palestra sobre Sustentabilidade Social e Ambiental, assunto em que o professor é referência nacional.
Conferência de Ciência e Tecnologia tem transmissão simultânea
As pessoas que não conseguiram realizar a inscrição na Conferência Regional do Nordeste de Ciência, Tecnologia e Inovação puderam acompanhar as discussões em tempo real pelo site e por meio de três canais pela TV à cabo Net.

Seminário levanta discussões sobre impacto do pré-sal em Alagoas.

Fonte: página da UFAL.

Autoridades e especialistas de todo o País estiveram reunidos durante 12 horas nesta quarta-feira (14), no Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Maceió, em discussões intensas levantadas durante o Seminário sobre o Pré-Sal e seus Reflexos no Desenvolvimento do Nordeste.
Fonte: Gazetaweb
O evento, pioneiro em Alagoas, colegiado pela Organização Arnon de Mello (OAM) em parceria com a Petrobras, foi considerado pontapé para uma série de debates e ações que devem ser desenvolvidos no Estado e no restante do país.
À frente da mesa em toda a solenidade, o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, Fernando Collor de Mello, trouxe avaliações positivas sobre o evento e destacou a importância de que sejam criadas condições necessárias no País, não só relacionadas à infraestrutura, mas no que concerne à especialização de novos profissionais que atendam à demanda, durante as atividades do Pré-Sal.
Ao longo das discussões, e em tom diplomático, o senador Fernando Collor reiterou que se levantasse a questão do Pré-Sal para além das imediatistas reflexões de cunho político ou da divisão de lucros – assunto que permeou longos embates no evento -, para que o Brasil tivesse um efetivo suporte nas atividades desenvolvidas a partir da descoberta da camada.
O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli de Azevedo, utilizou suas palavras de encerramento para esclarecer que o envolvimento da Petrobras na posição de operadora única das áreas de Pré-Sal, como estabelecido no projeto de lei do Marco Regulatório do Governo Federal, não significaria um ‘monopólio’, mas uma responsabilidade pelas ações técnicas na produção de petróleo das áreas nacionais. “O Governo Federal disse que iria sugerir a Petrobras porque é a melhor na produção de petróleo de áreas profundas, é a maior do Brasil e uma das maiores do mundo”, defendeu.
Discussões

As declarações do presidente ocorreram em meio a um contexto de argumentações mencionadas durante todo o dia do seminário. Ocorre que o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Álvaro Teixeira, havia questionado se a Petrobras teria a possibilidade de abarcar a operação em todas as áreas, o que foi assegurado técnica e economicamente por autoridades da estatal.
As afirmações de Gabrielli puseram fim, ao menos durante o seminário, a uma série de painéis que colocaram em pauta, não somente à atuação da Petrobrás na atividade de produção do pré-sal, como também a outras questões polêmicas, a exemplo do modelo de contrato de concessão vigente entre Estado e investidores, e o proposto no projeto de lei do Novo Marco Regulatório - a partilha -, além da discussão a respeito da distribuição de royalties entre os estados produtores e não produtores.
Concessão, partilha e distribuição...
Durante a abertura dos painéis, e logo após a apresentação do presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, expondo o Marco Regulatório e a Nova Empresa Estatal, iniciou-se um debate a respeito da polêmica questão: concessão ou partilha? Em outras palavras, quem vai ficar com quanto e durante quanto tempo? José Lima levantou que a apropriação pelo excedente de óleo – que é calculado com base no produto explorado menos os custos da operação – será um embate de nível mundial.
Durante o seminário, a discussão foi fundamentada pela presença do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), Álvaro Teixeira, o diretor da HRT, John Forman, e o presidente da Algás, Gerson Fonseca, além do próprio José Lima de Andrade. Foi mencionada, dentre outros pontos, a importância de se ater também aos detalhes técnicos e riscos exploratórios das empresas.
Após a palestra, o presidente da Petrobrás Distribuidora esclareceu que o regime atual de exploração de petróleo é o contrato de concessão, que corresponde aos 28% das operações já licitadas e que serão mantidas. Nesse antigo acordo, o Governo só participa por meio de impostos ou royalties, mas não interfere nas decisões das empresas privadas.
O Novo Marco Regulatório, de acordo com José Lima, propõe o regime de partilha e abrange as novas licitações – do Pré-Sal – que corresponderia a 72% da produção. Nesta proposta, a Federação não só permanece detendo poder sobre o produto, como concederá às empresas a licitação para retirada de petróleo de acordo com o que ela oferecer de lucro ao Governo, assumindo os riscos exploratórios.
Já quanto à distribuição dos royalties recolhidos pelo Governo, o impasse é esclarecido – mas não opinado – pelo presidente da Petrobrás Distribuidora. “Ocorre que esse segundo debate é muito mais político do que técnico. No modelo atual de produção de petróleo, o estado produtor detém todo o valor dos royalties. Atualmente quem recebe é o estado do Rio de Janeiro”, esclareceu.
Por outro lado, como explicou José Lima, existe uma premissa constitucional que defende que todo o petróleo, independentemente do local onde tenha sido produzido, pertence a todo o País, à União. Sob esse ponto de vista, a grande discussão é justamente sobre os critérios de distribuição: o estado produtor fica com tudo, com a maioria, ou os barris serão distribuídos igualitariamente?
Recursos humanos, acadêmicos e novo curso na Ufal
Ao proferir as palavras de abertura do seminário, o senador Fernando Collor de Mello mostrou dados considerados preocupantes no que se refere ao número de especialistas brasileiros na área pré-sal. O senador reforçou a necessidade de que os setores acadêmicos e técnicos estimulassem a formação de novos profissionais. “Na China, para cada 100 mil pessoas, há 700 especialistas; no Brasil, há 34”, afirmou.
Parte do retorno foi dada dentro do próprio seminário, quando anunciada pelo coordenador do Laboratório de Computação Científica e Visualização, Eduardo Setton, a criação do novo curso de Engenharia de Petróleo na Universidade Federal de Alagoas. “Com o advento do pré-sal, haverá a cotação de mais profissionais. Mas é importante lembrar que não cabe apenas à Ufal, mas a todas as faculdades, abrirem mais turmas, mais cursos”, frisou.
Dever cumprido
Participando da própria organização do evento, o presidente do Instituto Arnon de Mello, Carlos Mendonça, disse sentir-se orgulhoso em participar da estruturação do seminário. “Acima de tudo, todos nós somos de Alagoas, terra onde foram perfurados os primeiros poços da Petrobrás. Alagoanos que somos, pacientes, vivemos em cima dos maiores lençóis de óleo, gás e sal do Brasil, podendo tirar maior proveito”, atentou, durante a solenidade.
O diretor-executivo da Organização Arnon de Mello, Luís Amorim, também sinalizou que todas as expectativas foram superadas, tanto quanto ao sucesso do evento, como a respeito da participação dos alagoanos durante o Seminário. “A importância desse evento é indiscutível e ocorre em um momento estratégico. Quando se fala em Marco Regulatório e royalties, Alagoas tem um interesse enorme, porque temos indicadores perversos”, comentou. “Todo o setor produtivo esteve presente e foi a fundo nas discussões, de modo que já estamos no final e o auditório permanece lotado”, comemorou.
Ressaltando a iniciativa da OAM em instituir um seminário repleto de nomes de peso, Luís Amorim considerou o evento como uma possibilidade de se ‘levantar a autoestima’ do Estado. “Este evento trouxe o ministro de Minas e Energia, o presidente da comissão de Infraestrutura do Senado, o presidente da Petrobrás, da Distribuidora, da Braskem, dentre outros nomes; tudo sob uma organização que raramente se encontra em Alagoas”, acrescentou, não esquecendo de agradecer aos patrocinadores.
“Seguramente não teríamos feito um evento com esse brilho que foi realizado se não estivessem presentes nossos parceiros”, afirmou, citando a Petrobrás, a Braskem, o Governo do Estado, a Prefeitura de Maceió, a Federação das Indústrias e o Sebrae.
A Gazetaweb acompanhou o evento em tempo real em seu blog. Confira!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Historinha pra filho de engenheiro.

O filho quer dormir e pede ao pai (engenheiro) para contar uma história e ele conta a dos três porquinhos.

- Meu filho, era uma vez três porquinhos, P1, P2 e P3, e um Lobo Mau, por definição, LM, que os vivia atormentando.

P1 era sabido e já era formado em Engenharia.

P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos, absolutamente desprovidos de cálculos rigorosos.

P3 fazia Belas Artes.

LM, na Escala Oficial da ABNT para medição da Maldade EOMM), era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3ª casa decimal para cima).


LM também era um mega investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde 'n' é um número natural e varia entre 1 e 3), visto que o terreno era de boa conformidade geológica e configuração opográfica,localizado próximo à Granja Viana.

Mas, nesse promissor perímetro,

P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida e com mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno, que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no Autocad e montou ele mesmo, com barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo 'o máximo'.

Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e disse,

encontrando P3:


- 'Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e chamar o CREA para denunciar sua casa de palha projetada por um formando em Comunicação e Expressão Visual!'

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do CREA já haviam posto tudo abaixo.

Então P3 correu para a casa de P2.

Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando:
- 'Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o
Greenpeace, para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para misturar no concreto.'

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem.


Ao que segue P3 e P2 correm para a casa de P1.
Quando chegaram na casa de P1, este os recebe, e os dois caem ofegantes na sala de entrada.

P1: - 'O que houve?'
P2: - 'LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou os terrenos.'
P3: - 'Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando em Estilismo e Belas Artes.

tum ...!!!! isto é somente uma simulação de batidas à
porta, meu filho! o som correto não é esse.

LM: - 'P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do CREA em cima de você!!! e se for preciso até aquele tal de CONFEA.'

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e do... artista ), LM chamou os fiscais. Quando estes lá chegaram, encontraram todas as obrigações e taxas pagas e saíram sem nada argüir.
Então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o Greenpeace, mas todo o
projeto e implementação da casa de P1 era ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional (porém super comum nos contos de fada): ele pessoalmente escalou a casa deP1 pela parede, subiu até a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadi-la.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com uma força de 33.300 N (Newtons) LM para cima
com uma inclinação de 32,3° em relação ao solo.

Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade vertical chegou a zero, a 200 metros do chão.

Agora, meu filho, antes que você pegue num repousar gostoso e o Papai te cubra com este edredom macio e quente, admitindo que a gravidade vale 9,8m/s², calcule:
a) a massa corporal do lobo.
b) o deslocamento no eixo 'x' do lobo, tomando como referencial a chaminé.
c) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão (considere o atrito pela resistência do ar).

Incubus e Succubus

sucubus.gifO Incubus é uma figura demoníaca intimamente associada ao vampirismo. É conhecida pelo hábito de invadir o quarto de uma mulher à noite, deitar-se sobre ela para que seu peso fique bem evidente sobre seu peito e então força-a a fazer sexo. O Succubus, a sua contraparte feminina, ataca os homens da mesma maneira. A experiência do ataque do incubus/succubus varia de extremo prazer ao absoluto terror. É, como já assinalou o psicoterapeuta Ernest Jones, o mesmo espectro de experiências descritas na moderna literatura entre o sonho erótico e o pesadelo. O incubus/succubus se parece com um vampiro na medida em que ataca as pessoas durante a noite enquanto dormem. Freqüentemente ataca uma pessoa noite após noite, como o vampiro dos ciganos, deixando suas vítimas exaustas. Entretanto é diferente do vampiro na medida em que não sugava sangue nem roubava a energia da vida.
O incubus parece ter se originado da antiga prática de incubação, onde uma pessoa ia ao templo de uma divindade e lá repousava. No decurso da noite a pessoa teria um contato com a divindade, muitas vezes esse contato envolvia relações sexuais, ou na forma de sonho ou com um dos representantes da divindade, bem humano. Isso estava na raiz de diversas práticas religiosas, incluindo a prostituição nos templos. A religião de incubação mais bem sucedida estava ligada a Esculápio, um deus da cura que se especializara, entre outras coisas, em curar a esterilidade. O cristianismo, que equiparou as divindades pagãs aos seres demoníacos, encarava essa prática de relações com uma divindade como forma de atividade demoníaca.
Através dos séculos, duas principais correntes de opinião sobre as origens dos incubi e dos succubi competiam uma com a outra. Alguns a viam como sonhos, invenções de uma vida fantasiosa da pessoa que experimentava tais visitações. Outros argumentavam a favor da existência objetiva dos espíritos malignos; eram instrumentos do demônio. No século XV os líderes religiosos, especialmente os que estavam ligados à Inquisição preferiam essa última explicação, ligando a atividade demoníaca dos incubi e succubi à bruxaria. O grande instrumento dos caçadores de bruxas, Malleus Maleficarum, "O Martelo das Bruxas", supunha que todas as bruxas se submetiam voluntariamente aos incubi.
A existência objetiva do incubus/succubus foi sustentada por Tomás de Aquino no século XIII. Argumentava que crianças poderiam mesmo ser concebidas pelas relações entre uma mulher e um incubus. Acreditava que um espírito maligno poderia mudar de forma e aparecer como um succubus para um homem ou um incubus para uma mulher. Alguns pensadores argumentavam que o succubus coletava sêmen e, depois, na forma de um incubus, depositava-o numa mulher. As freiras parecem ter sido um alvo especial dos incubi pois os espíritos malignos pareciam ter prazer em atormentar aqueles que haviam escolhido uma vida santa. A idéia da existência objetiva dos incubi e succubi permaneceu até o século XVII quando uma tendência para a compreensão mais subjetiva se tornou perceptível.
Jones, um psicólogo freudiano, juntou o sucubus/inccubus e o vampiro como expressões de sentimentos sexuais reprimidos. O vampiro era visto como o mais intenso dos dois. Em virtude das semelhanças entre vampiros e os incubi/succubi, muitas das formas deste último aparecem freqüentemente nas listas de vampiros diferentes pelo mundo afora, como follets (francês), duendes (espanhol), alpes (alemão), e folletti (italiano). Intimamente ligado ao incubus estava o mare (teutônico antigo), mara (escandinavo) ou mora (eslavo), o espírito maligno de um pesadelo.
Jan L. Perkowsi assinalou que as histórias do vampiro eslavo também incluíam elementos do que parecia ser o mora. Ele os considerou no cômputo de vampiros que tinham experimentado uma contaminação demoníaca. Distinguiu cuidadosamente o vampiro (um cadáver reavivado) e o mora (um espírito de forma esférica) e criticou vampirologistas como Montague Summers, Dudley Wright e Gabriel Ronay por confundir as duas coisas. Também criticou Jones pelo mesmo motivo. Conquanto conhecesse que o vampiro e o mora compartilhavam o mesmo tipo de vítima (alguém dormindo), o fenômeno do vampiro precisava ser diferenciado na medida em que estava centrado em um cadáver enquanto o fenômeno mora não tinha essa referência e estava centrado inteiramente na vítima que havia sobrevivido a um ataque de espíritos malignos.
O Livro dos Vampiros, A Enciclopédia dos Mortos Vivos - J. Gordon Melton

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Maceió sedia Conferência Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação

A Conferência Regional de Ciência, Tecnologia e Informação Regional Nordeste será realizada em Maceió, no período de 15 a 16 de abril e terá apoio técnico e operacional da Universidade Federal de Alagoas. Esta conferência é preparatória para a Conferência Nacional que será realizada em Brasília de 26 a 28 de maio.
O Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) estimulou a realização das Conferências Estaduais e as Conferências Regionais de CTI para garantir ampla discussão e posicionamento das unidades federativas, de forma a promover um debate altamente qualificado.
No caso da Regional Nordeste, optou-se por realizar um sistema de conferência aberta, com apresentações de expositores voluntários de forma oral. Estes expositores terão 10 minutos para apresentação, em blocos de quatro apresentações, seguidos por debates com a plateia. Haverá relatores em todas as sessões, que comporão o relatório final da Região.
Serão realizadas sessões paralelas abordando os quatro eixos temáticos definidos para a Conferência Nacional:
- Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
- Inovação Tecnológica nas Empresas
- CTI para desenvolvimento sustentável
-Fortalecimento da internacionalização das instituições que fazem pesquisa/desenvolvimento/inovação em áreas estratégicas.
Momento histórico
O Brasil vive um momento histórico, como uma das grandes economias do planeta, e deverá assumir responsabilidades crescentes com a qualidade ambiental e a redução das desigualdades sociais. O País tem enormes vantagens comparativas para estar à frente dessa discussão e vir a se tornar uma potência no novo paradigma do desenvolvimento sustentável, além de possuir reconhecido capital intelectual científico.
O fortalecimento do protagonismo internacional que o Brasil tem buscado exercer requer tanto avanços na preparação técnica e política do País quanto a adoção de ações e políticas nacionais consistentes e duradouras para o desenvolvimento, a justiça social e a qualidade do meio ambiente.

“Os reflexos da descoberta do Pré-sal no desenvolvimento do Nordeste”

A PETRÓLEO BRASILEIRO S/A – PETROBRAS, com o propósito firme e decidido que somente uma empresa genuinamente brasileira, onde pulsa o “sangue do solo” do nosso País, sempre imbuída em manter a nação plenamente conhecedora de todos as passos das suas atividades em favor do desenvolvimento e do engrandecimento do Brasil, tem procurado levar aos mais distantes recantos da nação e ao conhecimento dos brasileiros, detalhadamente, o total e necessários esclarecimentos sobre as suas atividades.
A outrora inacreditável autossuficiência do Brasil em Petróleo, hoje uma realidade grandiosa, já bastaria para dizer do trabalho exemplar que realiza a PETROBRAS, mostrando ao mundo e, em especial ao povo brasileiro, a competência dos seus técnicos é de todos os seus trabalhadores.
Nos últimos anos, após longos e especializados estudos, a PETROBRAS descobriu Petróleo num intervalo de rochas localizadas antes da camada de sal, nas profundezas do nosso Oceano e, em alguns lugares, com mais de sete mil metros de distância da superfície do mar. Essa magnífica descoberta significa para o País a definitiva redenção econômica perante o mundo inteiro.
Desde o primeiro momento desse achado do pré-sal, a PETROBRAS tem procurado dar conhecimento à população brasileira dos mínimos detalhes sobre a sua exploração, mostrando os resultados positivos que advirão com benefícios para todos os Estados Federados.
Agora, da mesma forma que tem feito em outras localidades do País, chegou a oportunidade de Alagoas conhecer, detalhadamente, o que é essa nova riqueza do Brasil.
Para realizar o evento – SEMINÁRIO DO NORDESTE SOBRE O PRÉ-SAL – que prestará todos os esclarecimentos, a PETROBRAS decidiu em Alagoas pela parceria com o INSTITUTO ARNON DE MELLO, entregando ao mesmo a execução do evento, apoiado pela ORGANIZAÇÃO ARNON DE MELLO.
Dessa forma, a PETROBRAS objetiva levar à população conhecimentos mais detalhados sobre o assunto, esclarecendo para autoridades, empresários, jornalistas, políticos, técnicos, professores e estudantes universitários todos os objetivos e resultados pretendidos com a exploração desse óleo.

Objetivo do Evento

Debater o Pré-Sal, suas potencialidades e efeitos sobre a economia Regional (Nordeste), envolvendo líderes empresariais, intelectuais, acadêmicos, representantes de governos, técnicos e demais interessados, permitindo à sociedade conhecer os diferentes aspectos desse projeto decisivo para o desenvolvimento do país. Conheça os palestrantes.

Público – alvo

Representantes do Governo (em suas três esferas), empresários, líderes de classe, representantes de Instituições de Ensino (técnico, superior), estudantes e formadores de opinião.

Data da Realização

14 de abril de 2010 (quarta-feira).


Programação do Evento
08h00 às 09h00 - Credenciamento
09h00 - Abertura do SeminárioEx-Ministra DILMA ROUSSEF e/ou Ministro MÁRCIO ZIMMERMANN
09h30 – Prof. Eduardo Setton – Coord. do Projeto LCCV – UFAL/PETROBRAS
10h00 às 12h00 – 1º Painel: “O MARCO REGULATÓRIO E A NOVA EMPRESA ESTATAL”
Palestrante: DR. JOSÉ LIMA DE ANDRADE NETO – Presidente da PETROBRAS DISTRIBUIDORA
Debatedores:
  • Dr. John Forman – Diretor da HRT OIL e GAS;
  • Dr. James Silva Santos Correia – Secretário de Indústria e Comércio e Mineração da Bahia;
  • Dr. Gerson Fonseca – Diretor da ALGÁS Alagoas;
  • Dr. Álvaro Teixeira – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP
Intervalo para Almoço
14h00 às 15h45 – 2º Painel: “FUNDO SOCIAL E CAPITALIZAÇÃO DA PETROBRAS”
Palestrante: DR. ALMIR GUILHERME BARBASSA – Diretor Financeiro e de Relações Institucionais da PETROBRAS
Debatedores:
  • Prof. Edmar Luiz Fagundes de Almeida – Professor de Economia da UFRJ;
  • Dr. Luís Otávio Gomes – Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Alagoas;
  • Dr. Cícero Péricles de Carvalho – Universidade Federal de Alagoas (Ufal);
  • Dr. Manoel Maia Nobre – Ufal – Eng. PhD no Canadá em Contaminação de Solos.
16h00 às 18h00 – 3º Painel: “REFLEXOS DA DESCOBERTA DO PRÉ-SAL NO DESENVOLVIMENTO NO NORDESTE”
Palestrante: DR. GUILHERME ESTRELLA – Diretor de Exploração e Produção da PETROBRAS
Debatedores:
  • Dr. Eduardo Teixeira – Ex-Presidente da Petrobras e Diretor da Creta Planejamento;
  • Dr. José Carlos Lyra – Presidente da Federação das Indústrias de Alagoas;
  • Dr. Manoel Carnaúba Cortez – Vice- Presidente Executivo da Braskem;
  • Dra Rochana C. de Andrade Lima – Doutora em Geociências.
18h15Encerramento
DR. SÉRGIO GABRIELLI DE AZEVEDO – Presidente da PETROBRAS
DR. BERNARDO GRADIN – Presidente da BRASKEM.



Sábias Palavras do Ministro Brasileiro de Educação nos Estados Unidos

Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos...

Durante um debate numa universidade dos Estados Unidos o atual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE foi questionado sobre o que pensava da Internacionalização da Amazônia (idéia que surge com alguma insistência em alguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros).

Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta de Cristovam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também a de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...
O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.

Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.

Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.

Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa! "

ESTE DISCURSO NÃO FOI PUBLICADO.
AJUDE A DIVULGÁ-LO porque é muito importante...
e porque foi CENSURADO!

Mário Silva 
Lic. Estudos Europeus 
mariojcsilva@gmail.com )

terça-feira, 6 de abril de 2010

Vitor recebendo os meus carinhos,rsrsrs...


Meu mais novo filhote.
Vou te beijar, abraçar , demosntrar tod o meu carinho até te matar,rsrsrs...
Sintoma da Síndrome de Felícia.