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Abertura da Conferência reuniu mais de mil pessoas
Wendel Palhares- Agência Alagoas
Na abertura, os palestrantes unificaram o discurso pela criação de uma agenda política que ultrapasse as gestões. “O que está sendo pensado é um pacto federativo em que se consolida a ciência e a tecnologia como instrumento necessário para o crescimento do país. E isto só se dá quando nós pensamos a longo prazo”, pontuou o secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luís Antônio Elias.
O representante do MCT declarou que o fundamental é que as conferências regionais produzam planos que identifiquem as potencialidades a as necessidades de cada estado, de cada localidade. “Esse documento será a base de políticas de Estado e não mais de governo”, expôs Elias. O documento será apresentado na 4º Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontecerá em Brasília, entre 26 e 28 de maio.
A Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Janesmar Cavalcanti, declarou que o maior desafio da Conferência Nordeste é o de colaborar com a criação de um sistema nacional forte de ciência e tecnologia. “Precisamos nos embasar do conhecimento já existente e buscar novos aprendizados. Assim, daremos um passo que esperamos em direção ao desenvolvimento econômico sustentável e à melhoria na qualidade de vida dos alagoanos e dos brasileiros em geral”, acentuou Cavalcanti.
A participação da ciência no crescimento econômico também foi explanada pelo secretário de Estado de Planejamento, Sérgio Moreira. “A diferença entre produzir três ou 35 toneladas mandioca está no conhecimento e investimento. Esta conferência é um marco histórico para que um estado como Alagoas passe a exportar um cultivo como este (mandioca), tanto quanto um país como a Índia”, argumentou Moreira.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Ciência e Tecnologia, Consecti, René Barreira, defendeu que as políticas públicas formuladas nas conferências passem a constar também na agenda de eleições deste ano. “Não só para governador, mas também para quem visa o Congresso Nacional. A ciência e a tecnologia têm que estar em pauta nas discussões sobre o que a sociedade quer para si”, explicou Barreira.
Ufal apresenta projetos de pesquisa na Conferência
Além do professor Josealdo Tonholo, que mediou a sessão Consolidação da Lei de Inovação, a Universidade Federal de Alagoas está participando da conferência com representantes de diversas unidades acadêmicas. Os professores Antônio Euzébio de Goulart e Marília Oliveira Goulart, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB); Aline Barboza, do Centro de Tecnologia (Ctec); Marcelo Lyra, do Instituto de Física (IF); as professoras Cecília Lustosa e Luciana Santarita, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac) participam das discussões de eixos temáticos, em sessões paralelas.
A conferência também conta com apresentações de trabalho orais, coordenado pelo professor Ciro Bezerra, do Centro de Educação (Cedu). Entre as apresentações, o professor Luis Carlos Molion, do Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat), vai proferir palestra sobre Sustentabilidade Social e Ambiental, assunto em que o professor é referência nacional.
Conferência de Ciência e Tecnologia tem transmissão simultânea
As pessoas que não conseguiram realizar a inscrição na Conferência Regional do Nordeste de Ciência, Tecnologia e Inovação puderam acompanhar as discussões em tempo real pelo site e por meio de três canais pela TV à cabo Net.
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