quinta-feira, 10 de setembro de 2009

As Pontes de Madison.


A cinematografia de Clint Eastwood como diretor de filmes é densa, rica e repleta de surpresas agradáveis. Seus filmes normalmente trazem uma realidade pungente, crua, coberta de paradoxos, onde transitam personagens vulneráveis às fatalidades da vida e à condição social que faz do homem um ser menor diante de uma sociedade de heróis, que quando confrontado com a subversão dos costumes, consegue ser sempre maior do que o sistema onde está inserido. Em “As Pontes de Madison County” (“The Bridges of Madison County”), de 1995, Clint Eastwood deixa o seu universo amargo e de moral intrínseca, para contar, atrás e na frente das câmeras, uma sensível história de amor. Baseado no romance homônimo de Robert James Waller, o filme retrata de forma delicada, o amor na maturidade da vida. É daquelas histórias que, se já não aconteceu a todos que assistem ao filme, pelo menos desperta o desejo e a esperança de que um dia acontecerá. É o amor marcando de forma indelével a vida do ser humano. O amor envolvido pela paixão, que depois de realizado, deixa as suas lembranças para os que sobreviveram a ele.
Clint Eastwood já tinha visitado esta temática antes, em 1973, quando dirigiu o belíssimo filme “Breezy”, com William Holden a viver um homem que se vê surpreendido na maturidade da vida, com a chegada do amor intenso por uma jovem, a inquieta Breezy (Kay Lenz). Entre “Breezy” e “As Pontes de Madison County” passaram-se 22 anos, o que lhe deu uma maturidade e sensibilidade para desta vez, trazer o amor na maturidade do casal principal.
Meryl Streep, ao viver a dona de casa Francesca Johnson, tem o seu melhor papel no cinema na década de 1990, trazendo a performance dramática que nos acostumamos a ver nas personagens míticas que ela viveu na década anterior. Por esta interpretação, a atriz recebeu a sua décima indicação ao Oscar.
As Pontes de Madison County” é essencialmente, o trabalho de dois grandes atores. Clint Eastwood e Meryl Streep emocionam com interpretações definitivas, eles conduzem, através de gestos, olhares, diálogos e emoções à flor da pele, quase toda a trama, não dando espaço para outras personagens. Conseguem arrancar a emoção exata da platéia, transformando o filme em um elogio ao amor e à vida, nem sempre duas coisas conciliáveis.

Um Encontro de Amor na Maturidade da Vida

O casal de filhos de Francesca Johnson (Meryl Streep), volta à casa da mãe para enterrá-la. Após a cerimônia fúnebre, descobrem um baú onde Francesca guardava os seus “detalhes” de vida. Encontram anotações que vão desvendar a eles uma mulher completamente diferente daquela que acostumaram a ver como mãe.
A partir dos pertences e do manuscrito de Francesca, a história começa a ser contada em flashbacks. Somos transportados para uma tarde quente do verão de 1965. Francesca, uma dona de casa do Iowa, despede-se do marido e dos dois filhos, ainda crianças, que partem para uma feira, que duraria todo o fim de semana.
Sozinha em sua fazenda, Francesca é surpreendida pela chegada de Robert Kincaid (Clint Eastwood), um jornalista fotográfico da revista National Geographic, que bate à sua porta à procura de informações sobre o caminho para as pontes de Madison County. Entre ambos surge uma cordialidade, que diante da formalidade, não revela a eles, de imediato, o emaranhado de emoções que a vida lhes reservava. Robert só quer uma informação, Francesca só quer ser hospitaleira como costumam ser as pessoas do campo. Mas a vida quer bem mais para os dois. No meio da sua gentileza de mulher bucólica, Francesca oferece-se para mostrar o caminho a Robert. Ao entrar na caminhonete do fotógrafo, ela embarcará no verdadeiro sentido da sua vida, muito além da maternidade e da simplicidade de uma mulher casada com um homem do comum.
Francesca e Robert já tinham passado dos 50 anos, já tinham uma vida estruturada e presumivelmente definida. O momento das surpresas já se tinha acabado para eles. Sonhos juvenis davam passagem para a segurança da maturidade, tanto financeira, como emocional. Nenhum deles procurava uma aventura.
Francesca acompanhou Robert mais de uma vez às pontes. Assistiu ao seu trabalho atrás das câmeras. Aquele mundo tão diferente do seu despertou-lhe a curiosidade. Surpreendentemente, ela foi descobrindo mais afinidades com o mundo incerto de Robert, do que com a sua bucólica vida sem brilho, ao lado do marido e dos filhos, supostamente feliz.
Aos poucos Francesca interessa-se pelo mundo de Robert, ouve a sua história de andarilho sem raízes, sem amarras. Assim como ela, o fotógrafo já abraçava o crepúsculo das ilusões de juventude, como se a vida fosse linear, e as expectativas pertencessem ao passado. Mas quanto mais são gentis e cordiais um com o outro, uma atração inexplicável vai tomando conta de ambos, trazendo uma atmosfera agradável e um brilho novo no olhar dos dois.
Quanto mais sabe da vida de Robert, mais Francesca recupera a sua. De repente quem fala ao estranho não é a mulher mãe de dois filhos, casada e isolada na sua pacata vida rural; é Francesca italiana, nascida em Bari, que sofrera os preconceitos de ser imigrante. Esta Francesca está além das limitações do seu cotidiano simplório. Ela aos poucos, compartilha com Robert o amor pela beleza e pela aventura. Ela vê através das andanças do fotógrafo pelo mundo, reflexos dos do que imaginara em seus sonhos.
Se no primeiro dia Robert vai dormir na cidade, no segundo Francesca, após ajudá-lo a fotografar as pontes cobertas, especialmente a Ponte Roseman, convida-o para jantar em sua casa. No limiar dos acontecimentos, Robert conhece em um bar da pequena cidade, uma mulher triste, isolada por toda a comunidade. Fica a saber que ninguém lhe dirige a palavra por ter sido adúltera com o marido. Preocupado que as pessoas possam vir a falar o mesmo de Francesca, Robert telefona para ela, disposto a recusar o convite, caso ela assim ache melhor. Francesca conhece a história da mulher. Não se intimida. Confirma o convite. A atração intelectual que ambos sentem um pelo outro já se tornara irresistível, emocional e física. Francesca compra um vestido novo e ousado para jantar com Robert. O Amor parecia chegar, quando a vida parecia terminar as aventuras.

Quatro Dias de Amor

Um dos momentos mais sublimes e delicados do filme, é quando o diretor conduz a nudez tênue dos apaixonados, mostrando a beleza madura dos corpos dos dois atores, sob uma luz suave, de um erotismo romântico, revelando o amor que transcende das personagens, fazendo com que se esqueçam, por uma noite, todas as barreiras da moralidade e do convencional. Do jantar à luz de duas velas à dança de rosto colado, do primeiro toque de Francesca em Robert, quando fala ao telefone com a sua realidade ao momento de ludismo sensual do banho, é desenhada no cinema uma das mais belas histórias de amor, tão arrebatadora quanto à interpretação dos atores.
Após a entrega à felicidade efêmera da paixão, vem o momento em que Francesca volta a ser a mãe, agarrando-se ao medo do fim daquela felicidade, ela transborda a dor do amor que chegou tão tarde e arrebatador, mas que já tem que ir embora. Movida pelo medo da perda, Francesca provoca uma grande discussão. É a dor da separação que já toma conta do seu ser. Pergunta, amargurada, a Robert, se foi mais uma de suas aventuras, ao que ele responde que percorrera todos os caminhos do mundo para um dia estar ali, diante dela. Propõe-lhe que fuja com ele. Mas Francesca sabe que tem dois filhos pequenos e um marido fiel. Diz a Robert que vive dos seus “detalhes” de vida, dos objetos, dos filhos, e que o amor lhe chegara finalmente, mas chegara tarde demais.
Passaram-se apenas quatro dias desde que se conheceram. Mas Francesca conseguira revelar em Robert a sua verdadeira face, escondida na força que o fazia um andarilho solitário, sem nunca enxergar alguém. Também ele revelara em Francesca uma mulher sensual, amante, sonhadora, pronta para viver um grande amor, pronta para ir além da libido apagada pela condição de mãe.
Robert parte. Hospeda-se em um hotel, à espera de Francesca. A família retorna, trazendo os “detalhes” e o cotidiano daquela mulher que ousou a sonhar com o amor e, encontrou-o finalmente. Com o marido de volta, Francesca acompanha-o da fazenda até a cidade. Uma grande tempestade apagava os dias quentes daquele verão. Dentro da caminhonete do marido, Francesca avista Robert. Ele, debaixo da chuva, olha profundamente para Francesca, a esperar que ela parta com ele. Francesca toca na maçaneta do carro do marido, há um momento de tensão, por um instante, ela pensa em sair do carro e correr para os braços de Robert. Não o faz. Robert desaparece entre a chuva. Francesca chora desesperada. O marido nada pergunta. Prefere deixar a mulher envolta em seus segredos. Robert e Francesca jamais se encontrarão outra vez. Teriam a vida inteira para lembrarem dos quatro dias que viveram, ligando-se um ao outro por toda vida.

Cinzas Sobre as Pontes
Francesca renunciou ao amor da sua vida, dedicando-se à família. Mas sua vida jamais foi a mesma. Surpreendentemente, quando Robert partiu, ela procurou a mulher que todos hostilizavam na cidade por causa do adultério, tornando-se para sempre a sua melhor amiga.
Passados os anos, Francesca já velha, torna-se viúva. Acompanhara Robert Kinkaid de longe, através das suas reportagens fotográficas. Um dia recebe em casa uma encomenda de Robert, que morto, deixara-lhe em testamento, as suas máquinas fotográficas, um medalhão que nunca tirou do pescoço, um livro de fotografias intitulado “Quatro Dias”, dedicado a ela. A velha mulher abraça-se àqueles objetos, como se recuperasse um pouco do amor perdido. Nas lágrimas de Francesca (momento sublime da interpretação de Meryl Streep), sente-se que também Robert renunciara a uma vida ao lado de qualquer outra pessoa, para trazê-la definitivamente dentro dele. Francesca chora, abraçada às lembranças e aos seus “detalhes” de vida.
O tempo passou. Também Francesca morreu. Os filhos encontram no baú os objetos de Robert Kinkaid, o vestido que Francesca usara na sua noite de amor e o manuscrito que revelava a sua verdadeira história, a sua verdadeira essência. Francesca explica aos filhos que dedicara a sua vida a eles, que depois de morta, deixasse que ela se presenteasse a Robert. Quer que o seu corpo seja cremado e as suas cinzas sejam jogadas nas pontes de Madison, onde foram jogadas as cinzas do fotógrafo.
Ao descobrir a verdadeira face da mãe, que deixa clara a sua insatisfação diante da vida medíocre que levou no campo, os filhos tomam decisões importantes e corajosas em suas vidas, entre elas, a da filha ter coragem de divorciar-se. Por fim, eles cumprem o último desejo da mãe. Juntos, atiram as cinzas de Francesca de uma das pontes de Madison, a Ponte Roseman. É o momento etéreo que a presença do amor nos faz crer que, um dia aconteceu ou acontecerá na vida de todos nós. Encerra-se esta história de um amor poderoso, que nos afeta em todos os seus detalhes. Mesmo quando este amor vem tão tarde, como veio para Robert e Francesca.

Ficha Técnica:

As Pontes de Madison County

Direção: Clint Eastwood
Ano: 1995
País: Estados Unidos
Gênero: Drama
Duração: 135 minutos / cor
Título Original: The Bridges of Madison County
Roteiro: Richard LaGravanese, baseado no livro de Robert James Waller
Produção: Clint Eastwood e Kathleen Kennedy
Música: Clint Eastwood e Lennie Niehaus
Direção de Fotografia: Jack N. Green
Desenho de Produção: Jeannine Claudia Oppewall
Direção de Arte: Jay Hart
Figurino: Colleen Kelsall
Edição: Joel Cox
Estúdio: Warner Bros. / Amblin Entertainment / Malpaso Productions
Elenco: Clint Eastwood, Meryl Streep, Annie Corley, Victor Slezak, Jim Haynie, Sarah Kathryn Schmitt, Christopher Kroon, Phyllis Lyons, Debra Monk, Richard Lage, Michelle Benes
Sinopse: Após a morte de Francesca Johnson (Meryl Streep), uma proprietária rural do interior do Iowa, seus filhos descobrem, através de cartas que a mãe deixou, do forte envolvimento que ela teve com um fotógrafo (Clint Eastwood) da National Geographic, quando a família se ausentou de casa por quatro dias. Estas revelações fazem os filhos questionarem seus próprios casamentos.

Clint Eastwood

Clint Eastwood nasceu em 31 de maio de 1930, em São Francisco, EUA. É um ator-diretor que galgou por muitos anos, uma imagem de intérprete monossilábico e de poucas expressões faciais, em filmes de western feitos na Itália, ou na pele do inspetor de polícia Harry Callahan, de Dirty Harry. A sua carreira parecia condenada a ser de sucessos fáceis e filmes superficiais de ação e pouca verve dramática, como os filmes de Sylvester Stallone ou Arnold Schwarzenegger. Mas o tempo e o talento provaram o contrário.
Se nos anos sessenta e setenta Clint Eastwood rendeu-se às limitações de uma imagem comprometida com os filmes de ação, já na década de oitenta vieram as transformações e o reconhecimento, tanto como ator, como diretor de cinema, com grandes filmes como “Bird” e “White Hunter Black Heart”.
Mas o respeito e a consagração final vieram na década de noventa. Em 1993 conquistou o Oscar de melhor diretor, com filme Unforgiven (Imperdoável), que também ganhou a estatueta de melhor filme daquele. Neste filme Clint Eastwood voltava a cavalgar em um western, só que desta vez rompia com a imagem dos westerns italianos que participara no início da carreira. Aparecia como um cowboy envelhecido e quase aposentado, rompendo de vez com a imagem de galã inexpressivo. É desta década um outro grande filme dirigido e interpretado por ele: “A Perfect World”. Em 2004 Clint Eastwood teve outro filme de sucesso, que arrebatou 4 Oscars, incluindo o de melhor diretor e o de melhor filme: “Million Dollar Baby
Clint Eastwood costuma ser discreto em sua vida pessoal, apesar de já se ter casado por cinco vezes. Quando jovem chegou a tocar piano em bares, é famoso por apreciar música e ter uma grande paixão pelo jazz. Chegou a compor a música de “As Pontes de Madison County” em parceria com Lennie Niehaus. Seu amor pelo jazz motivou seu filho Kyle, a ser músico de jazz.
Clint Eastwood tornou-se um diretor respeitável, um dos mais conceituados dentro do cinema norte-americano, responsável por grandes filmes de sucessos e de forte dramaticidade.

Filmografia de Clint Eastwood:

Ator:

1955 – Revenge of the Creature (A Revanche do Monstro)
1955 – Francis in the Navy
1955 – Lady Godiva
1955 – Tarantula
1956 – Never Say Goodbye
1956 – Star in the Dust
1956 – Away All Boats (Barcos ao Mar)
1956 – The First Traveling Saleslady
1957 – Escapade in Japan
1958 – Lafayette Escadrille
1958 – Ambush at Cimarron Pass
1959 – Rawhide
1964 – Per Un Pugno di Dollari (Por Um Punhado de Dólares)
1965 – Per Qualche Dollaro in Più (Por Qualquer Dólar a Mais)
1966 – Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo (O Bom, O Mau e o Vilão ou Três Homens em Conflito)
1967 – The Witches
1968 – Hang ‘Em High – (Território Sem Lei)
1968 – Coogan’s Bluff (Meu Nome é Coogan)
1968 – Where Eagles Dare (Desafio das Águas)
1969 – Paint Your Wagon (Os Aventureiros do Ouro)
1970 – Two Mules For Sister Sara (Os Abutres Têm Nome)
1970 – Kelly’s Heroes (Os Guerreiros Pilantras)
1971 – The Beguiled (O Estranho Que Nós Amamos)
1971 – Play Misty For Me (Perversa Paixão)
1971 – Dirty Harry (Perseguidor Implacável)
1972 – Joe Kidd
1973 – High Plains Drifter (O Estranho Sem Nome)
1973 – Magnum Force (Magnum 44)
1974 – Thunderbolt and Lighfoot
1975 – The Eiger Sanction (Escalado Para Morrer)
1976 – The Outlaw Josey Wales (Josey Wales – O Fora da Lei)
1976 – The Enforcer
1977 – The Gauntlet (Rota Suicida)
1978 – Every Which Way But Loose (Doido Para Brigar.. Louco Para Amar)
1979 – Escape From Alcatraz (Alcatraz – Fuga Impossível)
1980 – Bronco Billy
1980 – Any Which Way You Can (Punhos de Aço – Um Lutador de Rua)
1982 – Firefox (Raposa de Fogo)
1982 – Honkytonk Man
1983 – Sudden Impact (Impacto Fulminante)
1984 – Tightrope
1984 – City Heat
1985 – Pale Rider (O Cavaleiro Solitário)
1986 – Heartbreak Ridge (O Destemido Senhor da Guerra)
1988 – The Dead Pool (Dirty Harry na Lista Negra)
1989 – Pink Cadillac (O Cadillac Cor-de-Rosa)
1990 – White Hunter Black Heart (Caçador Branco Coração Negro)
1990 – The Rookie
1992 – Unforgiven (Imperdoável)
1993 – In the Line of Fire (Na Linha de Fogo)
1993 – A Perfect World (Um Mundo Perfeito)
1995 – The Bridges of Madison County (As Pontes de Madison County)
1997 – Absolute Power (Poder Absoluto)
1999 – True Crime (Crime Verdadeiro)
2000 – Space Cowboys (Cowboys do Espaço)
2002 – Blood Work (Dívida de Sangue)
2004 – Million Dollar Baby (Menina de Ouro)
2008 – Gran Torino

Diretor:

1971 – Play Misty For Me (Perversa Paixão)
1973 – High Plains Drifter (O Estranho Sem Nome)
1973 – Breezy
1975 – The Eiger Sanction (Escalado Para Morrer)
1976 – The Outlaw Josey Wales (Josey Wales – O For a da Lei)
1977 – The Gauntlet (Rota Suicida)
1980 – Bronco Billy
1982 – Firefox (Raposa de Fogo)
1982 – Honkytonk Man
1983 – Sudden Impact (Impacto Fulminante)
1985 – Pale Rider (O Cavaleiro Solitário)
1986 – Heartbreak Ridge (O Destemido Senhor da Guerra)
1988 – Bird
1990 – White Hunter Black Heart (Caçador Branco Coração Negro)
1990 – The Rookie
1992 – Unforgiven (Imperdoável)
1993 – A Perfect World (Um Mundo Perfeito)
1995 – The Bridges of Madison County (As Pontes de Madison County)
1997 – Midnight in the Garden of Good and Evil (Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal)
1997 – Absolute Power (Poder Absoluto)
1999 – True Crime (Crime Verdadeiro)
2000 – Space Cowboys (Cowboys do Espaço)
2002 – Blood Work (Dívida de Sangue)
2003 – Mystic River (Sobre Meninos e Lobos)
2004 – Million Dollar Baby (Menina de Ouro)
2006 – Flags of Our Fathers (A Conquista da Honra)
2006 – Letters From Iwo Jima (Cartas de Iwo Jima)
2008 – Changeling
2008 – Gran Torino

Fonte:  http://virtualiaomanifesto.blogspot.com/2008/08/as-pontes-de-madison-county.html

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